16.6.07
A minha sala de aula esta organizada da seguinte maneira:
É uma sala bem ventilada e iluminada, possui armários, prateleiras, uma mesa para experiências. O quadro verde é grande. As classes estão distribuídas em grupos e uma mesa para a professora. A sala é bem conservada.
Tenho 27 alunos sendo 12 meninas e 15 meninos na faixa etária de 9/10 anos. São de famílias trabalhadoras de “classe média baixa”. Muitos os pais são separados e a mãe ou o pai já constitui uma nova família. São muito agitados e não demonstram maturidade emocional (a maioria) para estar na 3ª série.
Além dos conteúdos programados para a série pretendo trabalhar com organização, boas maneiras (esperar a vez de falar, escutar, não correr...); sexualidade, preconceito, carta da terra, origem do Universo, etc.
Trabalharei com pesquisas saídas de campo, projeto sobre a carta da terra...
Não tenho a oportunidade de trabalhar com a informática na sala de aula, mas uso em casa para pesquisas, textos, exercícios...
19.4.07
Atividade 1 seminário integrador II
FILME: O ENCOURAÇADO POTEMKIN
Um breve relato da primeira visão do filme:
A cena se passa em uma época de guerra, uma mãe está com seu filho em um carrinho de bebê, pela rua, quando der repente os soldados invadem as ruas todos com armas de fogo, atirando sem “controle” algum, e sem olhar para onde. Em instantes a mãe é atingida pelas costas por um tiro de fuzil; fica agarrada a seu cinto que parecia lhe ter muito valor, e o carrinho com a criança esta prestes a cair de uma escada aparentemente bem alta, outras pessoas aflitas ficam acompanhando a queda do bebê, mas felizmente ele nada sofreu, mas sua mãe é uma pena não sobreviveu a mais uma cena de violência.
Esse foi o meu relato, o que eu observei de acordo com os meus pontos de vista, a minha vivencia a minha experiência, com os meus sentimentos. Entretanto ao conversarmos nos grupos ficamos surpresas ao ouvir tantos relatos diferentes, de uma mesma cena e que eu não tinha percebido e até mesmo que eu não havia dado tanta importância. Cheguei à conclusão que embora estivéssemos com os olhos fixos em algo em comum não havíamos olhado as mesmas coisas, pois cada uma de nós sendo um ser único construiu uma descrição concernente a sua própria subjetividade. Fazer atividades como essas nos remetem a perceber o quanto somos suscetíveis a tirarmos conclusões precipitadas de fatos que não tivemos oportunidade de ver por completo (atividade do zoom). Sendo fundamental termos a percepção de que como ser singular temos olhares distintos para os mesmos fatos.